Aproximam-se
as eleições para delegados. As críticas sucedem-se pela diferente falta de
envolvência dos diferentes agentes desportivos, mas também pelas tentativas de
pressão para o afastamento de outros candidatos.
Por
motivos óbvios, gostaria que não se verificassem qualquer das situações. Ambiciono
alargar o leque de discussão através da participação de todos os agentes a
nível nacional por forma a termos um projecto verdadeiramente nacional. Para isso é importante que todos possam dar contributos, se identifiquem com as decisões e saibam qual é o papel que desempenham nesse projecto por forma a alcançarmos os objectivos e todos termos motivos para nos sentirmos integrados e desejáveis para a resolução dos problemas.
Repito:
sou candidato … a candidato. Por enquanto. E da avaliação que fizer de todos os
processos eleitorais manifestarei a minha posição mais adiante.
Tal
como no passado, defendi e defendo que no dia das eleições Assembleias Gerais e competições não devem ocorrer (pelo menos dos que estão envolvidos directamente
na competição nesse dia). Assembleias Gerais, eleições e jogos não são
compatíveis. Claramente. Reduz o universo eleitoral e o ideal de participação
em processos tão importantes, principalmente no momento delicado que a modalidade
e o país atravessam, e como tal é importante resolver o problema que vamos ter dentro
de dias. Há que melhorar a imagem do basquetebol nacional.
Também
não propus delegados à AG. O ideal de envolvência deve partir de cada um e não
dos interesses individuais ou colectivos, pessoais ou financeiros, que gravitam
à volta da modalidade. Não aceito, portanto que existam pressões para o
afastamento de candidatos. Da participação crítica constrói-se e consolida-se o
futuro.
A
AG é um local de debate onde se pode e deve construir o futuro do basquetebol
assente em propostas da Direção da FPB, das associações regionais e das classes
dos treinadores, jogadores e juízes. Este pode ser o símbolo de pujança da
modalidade, no sentido do encontro de soluções colectivas, a permitir que os
diferentes agentes se identifiquem com um projecto nacional de basquetebol.
A modalidade não é apenas de alguns. É de todos, do
norte ao sul do país, passando pelo arquipélago da Madeira e dos
Açores. Todos não
seremos demais para retirar o basquetebol da situação onde se encontra.
Ainda sobre as eleições dos delegados sugeri ao
presidente da Assembleia Geral que no site
oficial da FPB se pudesse criar um espaço para os diversos candidatos revelarem
as suas ideias, opiniões e intenções, de forma a facilitar as escolhas de quem
vota. Esta sugestão foi igualmente transmitida ao possível candidato Manuel
Fernandes. Até hoje desconheço mais desenvolvimentos desta proposta.Congratulo-me com a participação de alguns treinadores através de textos publicados no site da ANTB.
O basquetebol merece mais e melhor, assim os futuros
delegados estejam recetivos a ouvir e a tomar decisões corajosas.
António
Pereira
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