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Sunday, April 20, 2014

A ALVORADA DO BASQUETEBOL PORTUGUÊS - da importância da eleição dos delegados…

Foi já agendada a data das eleições de 37 dos 61 delegados à Assembleia Geral (AG) da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), ponto de partida para a escolha da futura Direção da FPB.

Como tal, este momento deve ser entendido como a alvorada do basquetebol português, que pretendemos se prolongue num quadro promissor e de excelência, qualitativa e quantitativamente.

Num movimento de cidadania ativa, sem constrangimentos geográficos, nem restrições aos anos de ligação à modalidade, os pretendentes a delegados devem apresentar as suas candidaturas até 16 de maio, tendo de cumprir, unicamente, com as especificidades do Regulamento Eleitoral.

Como potencial candidato à presidência da Direção da FPB, e no âmbito de uma eventual candidatura que somente apelará à união das pessoas, que emergirá pela qualidade do seu projeto e se distinguirá pelos valores dos seus compromissos, não me envolverei nessa discussão pré-eleitoral, nem promoverei quaisquer candidatos a delegados.

Defendo, sim, que os delegados devem participar nas AG’s da FPB assumindo um escudo de independência e adotando um espírito isento na defesa intransigente dos superiores interesses da modalidade, contribuindo assim para um debate vivo e de construção de um basquetebol melhor.

Sei que a gestão da FPB deverá assentar em pressupostos de qualidade, rigor, ambição e sustentabilidade e, portanto, o que está em causa, a partir do momento em que foi aberto este momento eleitoral, é a apresentação de delegados preparados para avaliar projetos e visões da modalidade e com capacidade de, eles próprios, sugerirem ideias e propostas que signifiquem evolução.

As questões que se colocam, neste momento, aos agentes desportivos do basquetebol – ou seja, a qualquer um de nós!, independentemente de nos mostrarmos muito ou pouco ativos nas diferentes áreas de intervenção e de evidenciarmos ou não vontade de nos perfilarmos como candidatos a delegados  –, são as seguintes:
- Que basquetebol português pretendo?
- Estou ou não disposto a participar num movimento aberto, livre e singular que pretende projetar o basquetebol português no futuro?
  
Opções terão de ser feitas. Algumas delas até em prejuízo individual, mas que promoverão um sentimento de plenitude pessoal e sustentarão a convicção de dever cívico cumprido assim que se vislumbrarem resultados. É este o aliciante do desafio!

Sejam quais forem as suas orientações desportivas e estratégicas, faço, pois, o apelo à envolvência a todos os agentes desportivos (dirigentes, treinadores, atletas e juízes) nos processos de escolha dos delegados – intervirei, apenas, para que sejam transparentes –, pois o importante é que se iniciem discussões profícuas e altivas, nos locais próprios, do que é melhor para o basquetebol português.

É preciso não esquecer que havia o antes e haverá o depois… e que a marca do depois depende apenas de nós.


António Pereira