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Monday, December 30, 2019

Estudo sobre o número de espetadores nos jogos da LPB – 1ª volta da época de 2019/2020


Introdução

Quando o blog “Ideias para o Basquetebol” foi criado tinha e tem o propósito de contribuir com ideias para melhorar o basquetebol português, como o próprio nome indica.
Em diversas conversas e de uma forma periódica coloca-se sempre a questão, que Basquetebol há em Portugal? Qual o seu valor? Quantas pessoas vão ao pavilhão? Para além de outras questões.

Algumas das respostas só podem vir da análise de dados e é isso mesmo que tem sido feito.
No início da época de 2019/2020 ... para vcontinuar a ler click no link que se segue. 


https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com/2019/12/estudo-sobre-o-numero-de-espetadores.html

Nota: Este artigo foi inicialmente publicado no Blog "https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com/"


Antonio Pereira 

Sunday, May 19, 2019

Visão com propósito - o ponto de partida


Recentemente encontrei uma publicação do João Oliveira no Facebook, onde convidava os diversos “facebookianos” para participar num questionário com o tema “Diagnóstico da visão do basquetebol Português”.

Antes de responder ao dito questionário fui ler qual era a visão da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), no seu site. Lembro-me de a ter lido há uns anos e como tal achei útil voltar a fazê-lo.

Encontramos a visão na área das linhas orientadoras. O referido separador apresenta de início um texto sobre as linhas orientadoras da FPB, seguido de um separador com a missão e visão, estas incluídas no mesmo texto, o que não me parece ser uma boa solução, contribuindo para uma confusão desnecessária, seguido de um terceiro separador com a menção dos valores porque se rege a FPB.

Não me parece que esta seja a melhor forma de apresentar alguns dos traços identitários da FPB, que são responsáveis pela construção da cultura organizacional, mas se pensarmos que a missão e a visão da maioria das organizações usam as mesmas palavras somente diferindo a ordem delas talvez a relevância desta forma de apresentação seja, no meu entender, mais uma questão formal do que outra.

Porque para mim o importante é qual o propósito de uma marca, e neste caso qual o propósito do basquetebol que deve ser apoiada na visão.

Este é um conceito que eu tenho defendido nos últimos anos e que cada vez mais as marcas começam a usar e que em muito depende da liderança, da sua visão, da sua capacidade de gerir as equipas de trabalho, da capacidade de inovar e por fim da gestão em todas as outras áreas.


Qual o propósito do basquetebol?

Se pensarmos que a FPB é uma organização inserida na indústria desportiva e do entretenimento, qual a visão e o propósito do basquetebol?

E de qual basquetebol? O da Liga Portuguesa de Basquetebol? O da Liga Feminina? O das competições secundárias, de masculinos ou femininos? O da formação? O do minibasquete? Do basquetebol de cadeira de rodas? Dos eventos?

E isto é deveras importante porque qualquer que seja a visão de uma organização (FPB), se não estiver focada nos seus diversos stakeholders, dificilmente será uma organização capaz de ser uma organização de sucesso.

Tal como a organização, a marca basquetebol tem de ter igualmente um propósito. Sem um propósito claro e inovador qual é a relevância do basquetebol? Se por exemplo uma equipa deixar de existir o que é que se perde? O seu desaparecimento pode não causar um vazio ou rapidamente ser ocupado por outro tipo de desporto (neste caso) como alternativa e sem causar um sentimento de tristeza ou dor junto dos adeptos ou mesmo comunidade.

O propósito nasce assim da alma da organização, do seu líder e inspira o sonho (visão) que fez nascer a sua presença.

Propósito é o que nos deve mover no dia-a-dia, nos faz acordar bem-dispostos por ir trabalhar em algo que é importante e relevante para cada um de nós, acreditando que com as nossas ações estamos a contribuir de forma ativa para um basquetebol melhor e uma melhor cidadania dos nossos clubes, treinadores, jogadores e juízes.

Propósito é como a FPB e o basquetebol pretende contribuir para uma sociedade melhor e capaz de formar homens e atletas, de competições mais organizadas, com maior equilíbrio, sustentável financeiramente, apresentando um espetáculo, e que é inspirada pelo sonho do porquê que existimos enquanto organização.

Mas o propósito de uma marca tem de estar associado às pessoas, e investir nelas é primordial, despertando paixão e emoções junto de todos os stakeholders da indústria desportiva e não só do basquetebol.

E toda a ação deve estar apoiada num plano estratégico que permita definir os caminhos a percorrer para alcançar os objetivos sejam eles de curto, médio ou longo prazo, medindo cada ação, o que permite tomar decisões com base em dados e não em suposições ou perceções, sendo um documento orientador de toda a ação. Temos de ser capazes de analisar com base em números concretos para depois tomar a melhor decisão possível e verificar se a visão e o propósito estão alinhados com a realidade.

Será que o basquetebol português tem uma visão e um propósito claro apoiado num plano estratégico?

Será que estão alinhadas com os objetivos a alcançar?

E que objetivos são esses?

Para que o basquetebol seja uma modalidade relevante na indústria desportiva, e tenha uma visão que nos dê uma ideia clara do se pretende ser no futuro, e um propósito junto de todos os stakeholders, devemos envolver as pessoas por forma a sermos capazes de “construir juntos o amanhã”.

António Pereira

António Pereira, é um ex-jogador e ex-treinador de basquetebol, desenvolveu a função de scouting durante vários anos, é licenciado em Comunicação Organizacional com as especialidades de Comunicação de Marketing e Comunicação de Relações Públicas, Mestre em Marketing e Comunicação e escreve sobre Gestão do Desporto, Marketing e Comunicação do Desporto no blog https://apbasketball.blogspot.com/ entre outros meios de comunicação.

Este texto foi originalmente publicado no blog https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com

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Monday, April 22, 2019

Basquetebol de Coimbra – Será que podemos ter orgulho?


Acabaram as Festas do Basquetebol de 2019. No regresso à escola, todos os participantes por certo que terão imensas histórias para contar. Para quem participou no evento na área organizativa, o normal é proceder a um balanço sobre os resultados verificados, sobre a organização do evento e outros aspetos.

A Associação de Coimbra, tal como todas as outras Associações, preparou-se afincadamente para este evento. Procedeu a diversos estágios durante o decorrer da época, e os resultados das equipas representativas dos clubes dos diversos escalões nas competições nacionais prometiam resultados encorajadores.

No escalão sub 16 femininos o SCF encontra-se em 1º lugar com 7 vitórias e 1 derrota no Campeonato Nacional e o OFC tem 9 vitórias em outros tantos jogos na Taça Nacional. Contudo a classificação da equipa de Coimbra foi o 7º lugar o que fica aquém das expetativas criadas pela classificação dos clubes.

Pior foi a seleção de sub 16 masculinos que ficou em 17º entre 18 concorrentes. Num escalão onde diversas equipas de Coimbra já foram por diversas vezes campeãs nacionais, é um resultado que nunca deveria acontecer. Esperava-se mais visto que a AAC se encontra em 3º lugar na Taça Nacional com 6 vitórias e 3 derrotas e o Sampaense disputa a mesma competição, contudo com uma classificação mais modesta.

No escalão de sub 14 a equipa feminina ficou em 10º lugar. Neste escalão a Associação de Coimbra não tem nenhum representante no Campeonato Nacional sendo que a AAC disputa a Taça Nacional e neste momento encontra-se em 4º lugar com 2 derrotas.

No mesmo escalão, sub 14, os rapazes obtiveram a melhor classificação desta época, 4º lugar. Com o OFC a disputar o Campeonato Nacional, onde se encontra em 1º lugar neste momento e a AAC na Taça Nacional foi uma equipa que acabou por ventura por superar as expetativas felizmente.

Costuma-se dizer que a culpa nunca é de uma pessoa só, e num desporto coletivo onde se apela sistematicamente ao coletivo assim deverá ser, mas como o habitual é que a culpa morra solteira, convém não nos deixarmos enganar por afirmações enganosas, muito ao estilo “Fake News”.

Assim na qualidade de ex-atleta, ex-treinador, pessoa da modalidade e que estuda o basquetebol em diversas vertentes, nunca poderei sentir orgulho no que se passa no basquetebol do distrito de Coimbra.

Há já diversas épocas que se sabe que estamos a perder atletas inscritos. Este ano comenta-se que serão menos de mil, segundo me dizem, mas há diversos anos que estamos a perder no confronto com outras associações no que diz respeito à qualidade dos atletas de formação. Relembro aqui, que a ABC foi no passado uma referência a diversos níveis, dirigentes, treinadores, equipas, jogadores e juízes internacionais.

Ao contrário do provérbio popular que dizia que á mulher de César não basta ser séria, mas também tem de o parecer, aqui o que é preciso é ser-se sério porque não precisamos de o parecer. Os resultados são o barómetro do trabalho de cada pessoa e no caso da ABC, estão muito aquém daquilo que é esperado ou desejado. O não reconhecimento da verdade é um obstáculo para uma melhoria no futuro ou transformação da realidade do momento.

António Pereira

António Pereira, é licenciado em Comunicação Organizacional com as especialidades de Comunicação de Marketing e Comunicação de Relações Públicas, Mestre em Marketing e Comunicação e escreve sobre Gestão do Desporto, Marketing e Comunicação do Desporto no blog https://apbasketball.blogspot.com/

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Thursday, March 28, 2019

Conteúdo e qualidade numa modalidade desportiva - Que relação?

2ª Parte
A ausência de público nas bancadas será pela falta da qualidade das decisões ou pela ausência de um conteúdo com qualidade?
Foi com esta pergunta que terminámos a primeira parte deste artigo. Uma questão que surge na sequência da repetição de imagens de poucos espectadores nos pavilhões, de informação com lacunas e erros grosseiros no site da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), de jornais que falam muito do basquetebol americano e raramente do basquetebol português. Face a isto, colocam-se novas dúvidas…
- Será que o basquetebol português não tem dirigentes e treinadores capazes de encontrar soluções que façam despertar o interesse do público (adeptos e fans) para assistirem a um evento/jogo de basquetebol?
Qual o impacto dos jogadores que disputam a competição? Têm ou não qualidade? São capazes de contribuir para atrair público (adeptos e fans)?

Quando era jovem existia uma frase que dizia “sem palhaços, não há circo”. Sem bons praticantes não há jogo capaz de despertar o interesse do público (adeptos e fans). 

Precisamos de basquetebolistas de qualidade e que se tornem referências da competição e isso contribuirá não só atrair público (adeptos e fans) mas também praticantes que se inspiram nesses modelos. É fundamental!

Outros fatores ou indicadores podem contribuir para o sucesso de uma modalidade. O número de praticantes e o seu crescimento sustentado são um sinal claro da popularidade da modalidade.
O nível da arbitragem também ajuda a construir a imagem da competição. Se a forma como os juízes julgam as ações dentro do campo forem consideradas isentas, rigorosas e justas, estes dão um contributo para uma imagem positiva da competição.
A qualidade da instalação desportiva é igualmente importante. O conforto, linhas de marcação bem definidas (se possível apenas de basquetebol), marcador, boa luminosidade e o acesso à internet é fundamental no engajamento do público (adeptos e fans) no espetáculo desportivo 4.0.
O contributo dos jornalistas e comentadores é fundamental desde que demonstrem conhecimento da modalidade, do jogo, dos praticantes, preferencialmente na vertente espetáculo (desde que não a transformem num circo), proporcionando um esclarecimento sóbrio aos leitores e ouvintes, permitindo aumentar as leituras e captar audiências das suas publicações, o que levará, igualmente, ao incremento do número de pessoas nos recintos desportivos.

Como conclusão, podemos dizer com segurança que para uma modalidade ter sucesso necessita de dirigentes com visão, que definam e apliquem eficazmente uma estratégia de gestão desportiva, gestão financeira, gestão do marketing e comunicação, no sentido de levar a organização desportiva a ganhar, a proporcionar espetáculo, a desenvolver uma relação com a comunidade em que está inserida e a criar, ao mesmo tempo, uma relação de compromisso entre a organização e os seus adeptos e fans e outros stakeholders.
A modalidade precisa igualmente de treinadores que liderem a sua equipa rumo ao êxito através da escolha de estratégias que lhes permitam ganhar jogos e competições, mas sem descurar o espetáculo desportivo e o entretenimento dos adeptos e fans.
O reconhecimento da qualidade das decisões dos dirigentes e treinadores é importante, daí muitos deles se tornarem protagonistas e ícones da organização desportiva, da competição ou da modalidade.


Contudo, a entrada numa instalação desportiva por parte do público tem como objetivo ver a bola a entrar no cesto, preferencialmente muitas vezes, em movimentos só ao alcance de autênticos deuses, e que o seu clube vença.
As pessoas querem ver o seu clube a ganhar, mas querem ver atletas de eleição, querem ver o Stephen Curry, Giannis ou LeBron James, no futebol o Ronaldo ou Messi, tal como no passado recente quiseram ver o Magic Johnson, Larry Bird e Michael Jordan e no futebol o Zidane e Figo e ainda antes o Wilt Chamberlain, Bill Russel, Bob Cousy ou Jerry West e as estrelas do futebol Eusébio ou Pelé.

Os atletas são os dínamos da afluência de público nas bancadas, do clubismo e do mediatismo de uma modalidade. É desta forma que o sucesso de uma modalidade tem de ser construído e medido.
Os adeptos não vão ao pavilhão para verem os dirigentes ou os treinadores, embora estes sejam fundamentais e decisivos. Aos primeiros, reconhece-se a capacidade de liderança e o mérito pela visão e gestão da organização desportiva. Aos segundos, identifica-se a competência a liderança do grupo e ambição no desempenho das suas funções. Mas são os jogadores, especialmente nesta era digital, que comunicam melhor com os adeptos e fans e capazes de se relacionarem com estes através das redes sociais e diversas plataformas digitais.
Um jogo sem público significa que o espetáculo oferecido aos adeptos e fans não tem qualidade, independentemente de a comunicação poder não ter funcionado da melhor forma.
Se, na atualidade, houvesse jogadores de referência, tais como já o foram Dale Dover, Jean Jaques, José Carlos Guimarães, Heshimu Evans, Carlos Lisboa e muitos outros (peço desculpa aos jogadores portugueses que não menciono aqui e que mereciam ser mencionados) haveria ou não mais pessoas a ver um jogo de basquetebol?
Reconheço que a FPB tem feito um esforço, contudo a ausência de uma visão partilhada entre os diversos agentes da modalidade leva a que o basquetebol não descole da situação em que se encontra há diversos anos.
Nem as transmissões televisivas, que se tornaram possíveis devido á entrada verbas proveniente do Placard, previstas no Regime Jurídico da Exploração e Prática das Apostas Desportivas, conseguem impulsionar o basquetebol português.
Não se pode perder mais tempo na aplicação de um business plan inovador e que demonstre um alinhamento de ideias consistentes e coerentes entre as diversas partes envolvidas na gestão da competição. Se tal não vier a acontecer, dificilmente o basquetebol voltará a ser uma modalidade de referência em Portugal na área da indústria desportiva e do espetáculo.
Fica uma última pergunta: a ausência de público nas bancadas será pela falta da qualidade das decisões ou pela ausência de um conteúdo de qualidade?

António Pereira

António Pereira, é licenciado em Comunicação Organizacional com as especialidades de Comunicação de Marketing e Comunicação de Relações Públicas, Mestre em Marketing e Comunicação e escreve sobre Gestão do Desporto, Marketing e Comunicação do Desporto no blog https://apbasketball.blogspot.com/


Sunday, March 24, 2019

Conteúdo e qualidade numa modalidade desportiva - que relação?

1.ª Parte

O sucesso de uma modalidade desportiva mede-se pela capacidade de:

1 – Atrair público à instalação desportiva, isto é, levar ao consumo do evento/jogo de basquetebol (ou outra modalidade) por parte de adeptos e fans e a capacidade de os tornar promotores da marca.

Este é o verdadeiro propósito de uma marca (organização que gere a competição), que tem um produto para vender (evento/jogo), que, neste caso, é de uma modalidade desportiva, o basquetebol.

As modalidades desportivas estão inseridas na designada indústria desportiva, a que eu gosto de juntar a palavra espetáculo, sendo que assim a expressão fica a ser indústria desportiva e do espetáculo.

2 – Atrair o interesse dos diferentes meios de comunicação social (jornais, rádios e televisão) para divulgar a informação do jogo/evento ou individualidades da modalidade desportiva junto dos seus leitores, ouvintes ou espectadores televisivos, devido ao sucesso que a modalidade evidencia, levando a pensar que o produto é capaz de gerar audiências e, como tal, permita justificar o espaço que lhe é dedicado.

3 - Apoio das marcas patrocinadoras como forma de promover os seus produtos, devido à exposição que a modalidade possui junto do público consumidor que lhes interessa (o target de cada marca), através de diferentes meios de comunicação.

4 - Um quadro competitivo interessante, dinâmico e onde o equilíbrio e a incerteza do resultado sejam uma constante de acordo com os princípios do marketing desportivo.
Assim, podemos afirmar sem hesitações que sem público (adeptos e fans) nas bancadas não é possível considerar uma modalidade desportiva como uma modalidade de sucesso.



Qual é então o problema do basquetebol para atrair público, adeptos e fans?

Tudo começa com uma análise e um diagnóstico correto e eficaz a que deverá corresponder um plano estratégico que envolva, especialmente, os dirigentes e os treinadores, unindo-os à volta de uma visão, submetendo-os a um alinhamento de procedimentos e uma finalidade na gestão das diversas áreas do basquetebol.

E estes dois agentes da modalidade porquê?

Porque são eles que estão no centro das decisões! Uns tomam as decisões referentes à área da gestão desportiva e os outros tomam decisões na área do jogo, nomeadamente na gestão do grupo de trabalho (equipa), tendo ambos grande impato no produto final que é o jogo de basquetebol.

É por isso que precisamos de dirigentes com uma visão clara daquilo que deve ser a competição/espetáculo de basquetebol e que compreendam nitidamente aquilo que o público (adeptos e fans) querem ver. E de treinadores que compreendam e escolham modelos de jogo que promovam aquilo que o basquetebol significa: espetáculo. Ou seja, modelos de jogo que permitam captar o interesse do público (adeptos e fans), comunicação social e patrocinadores, sem descurar aquilo que todos ambicionam que é a vitória.

O basquetebol sempre foi sinónimo de espetáculo e um bom exemplo são os Harlem Globetrotter. Quantas pessoas conhecem os nomes dos seus jogadores? Eu diria que muito poucos ou quase ninguém, mas isso não impede que o público se desloque ao pavilhão para ver um espetáculo de entretimento através do jogo de basquetebol, tendo-se tornado numa marca de referência.



Podíamos colocar a mesma questão noutras áreas.

Qual a razão das pessoas verem um filme, uma série de televisão, um documentário ou um debate?

A resposta é simples. Porque o conteúdo é interessante e a comunicação à volta destes produtos desperta o interesse dos consumidores.

Nesta matéria, qual é o ponto da situação do basquetebol português?

António Pereira


Sunday, March 10, 2019

Vítor Campos – um rosto da marca Académica de outros tempos

A morte de Vítor Campos, um dos jogadores mais carismáticos e um dos maiores símbolos, hoje poderíamos dizer da marca, da Associação Académica de Coimbra (AAC ou simplesmente Académica) dos anos 60 e 70, fez tirar do baú um conjunto de reportagens televisivas transmitidas em diversos canais de televisão, bem como de memórias pessoais, dos tempos em que íamos ao velho estádio do Calhabé ver uma série de mestres no trocar a bola entre eles, numa identidade futebolística de modelo de jogo e de coesão que os diversos membros da equipa colocavam em campo, o que levava muitas vezes, quer a bancada dos estudantes, quer a bancada dos doutores a gritar «Olé! Olé! Olé! tal era a incapacidade de os adversários se oporem ou conterem este estilo de futebol. 

Quem não se lembra de histórias que se contavam e que muitos viram de que era necessário mandar a bola para fora para que a equipa adversária pudesse voltar a tocar bola? Lembram-se?

Na altura, a Académica era um clube sui generis, porque diferente em Portugal.

Quem vinha jogar para a Académica procurava uma formação académica e obtinha determinados privilégios por ser bom jogador de futebol ou ter potencial para o vir a ser.


Vítor Campos é um dos nomes de uma extensa lista de estudantes/atletas que se formaram naquela altura e que, quer no seu percurso profissional, quer mesmo no futebol, deram contributos importantes para a sociedade portuguesa.

No inicio dos anos 70, quando comecei a frequentar o ensino secundário de então e a jogar basquetebol, era normal vermos os jogadores de futebol da Académica na zona da Praça da Republica ou no Gil Vicente, sinal de envolvimento na comunidade estudantil e da cidade, bem como a ver jogos de outras modalidades da Académica, nomeadamente o basquetebol.

Contudo, o espirito da Académica dos anos 60, 70 e até 80 deixou de existir, por via da evolução da sociedade e do desporto em particular.

Hoje, um jovem atleta de futebol procura acima de tudo ser treinado por bons treinadores que o potencializem e um clube/equipa que lhe permita desenvolver e mostrar talento. Se tiver talento, pode construir uma carreira de sucesso e ganhar dinheiro ou muito dinheiro, tudo depende do nível de competição e de equipa que consiga atingir.

Num contexto social e desportivo diferente, onde as organizações desportivas estão inseridas numa indústria desportiva e de espetáculo, que Académica podemos ter no futuro?

Mas podemos e devemos ir mais além e perguntar o que é realmente a Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol e a sua SDUQ? Quais são as características da sua marca? Como se pode diferenciar dos outros clubes? Qual a consistência da sua mensagem? Qual a sua real ligação à comunidade estudantil? A cidade revê-se neste clube e equipa? Que potencial económico tem? Consegue sobreviver ou atingir um patamar de excelência ou de ótimo com um SDUQ ou terá de se constituir uma SAD onde a Académica detenha a maioria do capital?


Num momento triste para a história do futebol da Académica, para a família Campos, para o núcleo de veteranos de futebol da Académica uma boa homenagem que se poderia fazer ao grande Vítor Campos era que a Académica-OAF do século XXI fosse algo com que nos identificássemos e que voltasse a ser uma marca de referência na indústria desportiva.

Vítor Campos, obrigado pelas memórias que me deste e que permaneças em paz.

António Pereira
Ex-atleta de basquetebol da AAC e CAC

Ex-treinador da AAC

Friday, February 22, 2019

Basquetebol de formação em Portugal – que caminho (3ª parte)

Após muito ponderar sobre os conteúdos que escrevi queria deixar aqui mais algumas ideias.


1 – O antes, o durante e o depois

Seja qual for a idade de alguns dos diversos agentes do basquetebol, nomeadamente dirigentes, treinadores e pais (mesmo os mais recentemente chegados á modalidade), nesta altura já terão chegado ás seguintes conclusões:

A - O custo da prática da atividade sempre foi um problema. Houve uns mecenas, houve uns quantos amantes da modalidade que adiantavam dinheiro do seu bolso, mas pagar as despesas foi sempre um problema;

B – O número de pavilhões a ser usados pelas diversas equipas também sempre foi uma realidade;

C – A favor havia uma coisa que eu considero que era fundamental. Os jovens eram treinados pelos sues ídolos de então. Muitos eram os jogadores seniores que sem qualquer tipo de curso de treinador e sem necessidade de créditos ensinavam os fundamentos do jogo e pouco os X’’s e os O’s. Os jovens preocupavam-se em dominar a bola, marcar cestos e evitar que a equipa adversária marcasse pontos;

D – Todos queríamos jogar em seniores. Na altura, não havia a perspetiva de se ter uma carreira desportiva profissional, mas sim o desejo de jogar ao máximo nível da competição, e isso refletia-se no empenho, no número de presenças aos treinos e na vontade de aprender e de competir. Jogar, mais jogar e voltar a jogar. Era o que todos queríamos. Festas ou convívios não existiam. Existia era competição, um desafio no fundo semelhante ao que os jovens competem nos seus smarthphones ouplaystations ou computadores com outros jovens. A diferença, pela positiva, é que naquela altura víamos o rosto dos nossos opositores;

E – É assim que eu apesar de compreender os inúmeros problemas porque os clubes passam, e nada me leva a crer antes pelo contrário que os problemas são realmente verdadeiros, que se pense que alguma vez possamos voltar a reencontrar o mesmo estado de espirito que existia. Não é sinal dos tempos. É sinal da mensagem que é passada, como é passada e por quem é passada;  

F – Como se os diversos problemas já não fossem poucos, entretanto nas últimas décadas, passou a haver uma enorme pressão por parte do sistema escolar em que uma simples décima pode alterar por completo a perspetiva de um ou uma jovem no que diz respeito ao seu futuro profissional e com tudo o que daí pode advir para o seu futuro;

G – Neste caso estamos muito distantes do sistema americano onde os jovens atletas recebem bolsas para frequentar uma determinada universidade em troca dos seus préstimos desportivos. Os que já tiveram oportunidade de ver ou aos que não viram, só vos posso dizer que é algo de inimaginável. Existem eventos que colocam inclusivamente o nome das universidades presentes e, então, é ver os jovens a lamberem literalmente o chão, a não dar espaço ao seu adversário direto, a demonstrar os seus atributos ofensivos. Quais X’s ou quais O’s. Ali, eles estão a lutar por ter acesso a uma educação e uma perspetiva de vida que o desporto lhes pode proporcionar e que dificilmente terão se não for desta maneira. Este problema por norma não se coloca na prática do basquetebol em Portugal;

H – Pode muito bem ter sido estes alguns dos fatores que levou e que leva tantos rapazes e raparigas a optarem pela prática do futebol porque através do treino, do talento pessoal poderem ter uma vida muito diferente e que muitos pais apoiam;

Não podemos dizer se essa perspetiva de vida pode ser para melhor ou se para pior, até porque vários são os exemplos de muitos atletas de elite que não souberam gerir as suas vidas e as suas finanças e que acabaram na falência, mas isso é um outro tipo de problema.



I – E depois disto tudo o que fazer?
Será que repetir algumas das ações que tiveram sucesso no passado podem voltar a ter resultados positivos num quadro social e económico diferente?

Quando é que vamos perceber e aceitar que existem diversos basquetebóis e quando refiro diversos não me refiro a sexo, idade, mas sim realidades, contextos, motivações, objetivos e estádios de desenvolvimentos.

Promover o encontro de jovens para a prática da modalidade seria um bom principio.

Ensinar o gosto pelo jogo de forma simples, também não seria mau.

Convidar os atletas mais velhos, velhas glórias que já poucos conhecem (!) mas que alguns são bons a contarem histórias também não era mau.

E se aliarmos isto tudo aquilo que são os novos desafios a que os jovens de hoje tão bem se entregam e se sentem atraídos, acho que seria ótimo.

Mas para que isto aconteça a técnica do olhometro já não funciona.

É preciso analisar, planear ações, criar objetivos, orçamentar, avaliar e isto teria de fazer parte de um plano estratégico de marketing e comunicação. Plano este que não pode ser só um plano só da Federação Portuguesa de basquetebol. Este plano tem de ser muito mais amplo e ser levado a efeito, pelas associações e clubes, porque existe muitas ações, demasiadas diria eu, mas que só levam á dispersão dos recursos e nós devíamos querer é concentrar recursos e obter resultados.

A avaliação do que se fez e do que se faz, deve fazer parte integrante das boas práticas empresariais e é fundamenta para o crescimento da FPB se queremos “O Basquetebol Primeiro”.


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Monday, February 11, 2019

Basquetebol de formação em Portugal – que caminho (2ª parte)

Durante mais de duas décadas quer pelo gosto e prazer em ver um jogo de basquetebol, mas também por motivos profissionais habituei-me ao chegar a um pavilhão, sentar-me, ver, e observar os jogadores de basquetebol a desenvolverem as suas competências técnicas e avaliá-las.

Nunca me preocupei muito com as soluções táticas porque se assim fosse estaria a avaliar as competências do treinador no que diz respeito á preparação e execução da estratégia ou estratégias do jogo, mas por vezes identificamos e não podemos ignorar que as opções táticas não ajudam a tirar partido das características de um determinado jogador, especialmente no que se refere ao escalão sénior, mas por norma esse não era o objetivo do meu trabalho. 


A primeira parte deste artigo deve ser encarado nessa perspetiva, ver, observar, identificar e analisar potencias jogadores, como forma de verificar se tiveram um percurso que os dotou das técnicas necessárias para serem jogadores seniores

A avaliação deve ser encarada como um momento natural e o jogo é um bom momento para o fazer. Jogadores e treinadores são sistematicamente avaliados pelos fans das equipas, pelos seus dirigentes, pelos órgãos de comunicação social, pelos seus pares e por aqueles cujos objetivos é identificar potenciais talentos.

Para que o trabalho tenha sucesso é preciso um plano de desenvolvimento de curto e médio prazo, aquilo que por norma se afirma como “não queimar etapas”. Mas o que é isso afinal? Não queimar etapas é ensinar desde as técnicas mais básicas até ás mais exigentes ao longo de diversas épocas de forma a que só se passe ao patamar seguinte desde que que se domine o patamar em que está. Nenhum professor passa da tabuada dos 5 para a tabuada dos 9 sem saber as tabuadas prévias, como é óbvio.

Ora só é possível que os jovens jogadores se desenvolvam se existir o tal plano prévio sendo da responsabilidade do treinador traçar este percurso e avaliá-lo.

Pode acontecer que um ou mais jogadores não sejam capazes de melhorar ao mesmo ritmo que outros, mas isso não deve ser encarado como um problema. É só mais um desafio para o treinador entre outros.

Diversas questões têm sido levantadas após o fim destas fases finais, nomeadamente a aplicação do regulamento técnico pedagógico (RTP) que recomenda que as equipas não devam defender zona, deixando muitas vezes os defensores em situações posicionais duvidosas sobre como se estão a defender hxh ou em zona o que na pratica leva a que muitos defendem “zomem”. Por outro lado, obriga a que os jogadores de uma equipa (neste caso dos sub 16) joguem pelo menos 1 período de jogo, o que nesta fase não parece ser nada consensual. O mais caricato pode acontecer é nenhuma das equipas conseguir cumprir com o RTP. Neste caso mesmo jogando levaria a que as duas equipas perdessem o jogo, o que não deixa de ser original e caricato porque num jogo ou existe a vitória, a derrota ou empate, agora duas equipas perderem não deixará de ser estranho e bizarro.

Ate que ponto a aplicação do RTP contribui para os problemas com que as nossas seleções se debatem nos confrontos internacionais? Fará parte do mundo real da competição internacional? Em que é que beneficiam os atletas do ponto de vista de progressão individual? 

Enquanto jovem quer eu bem como os meus colegas, todos queríamos fazer parte da equipa sénior e todos tínhamos os nossos ídolos de então. Hoje não tenho essa certeza. Antes pelo contrário. A perceção que existe é que muitos dos miúdos que hoje jogam, é porque são obrigados muitas vezes pelos pais e que a atividade dentro dos clubes só existe porque os pais pagam e se pagam exigem que os filhos joguem independentemente da sua qualidade ou da sua preparação. Treinar não é suficiente para a satisfação destes pais. Mas jogar deveria ser por mérito e não por via administrativa. Contudo compreendo. Muitos consideram os pais um problema em vez de os considerarem um beneficio. Há que saber gerir os pais e fazê-los crescer como agentes desportivos pela positiva contribuindo de forma decisiva para o crescimento dos seus filhos através da prática desportiva. Alguns dizem que os rapazes e raparigas estão mais comprometidos com o futebol ou futsal do que com o basquetebol e que só estão no basquetebol porque são obrigados pelos pais. É um problema que só uma gestão desportiva pode de certa forma resolver na minha opinião.

O basquetebol tem de se afirmar como uma marca de prática desportiva de referência inserida na industria desportiva e isso tem tardado a ser feito.
A este propósito no dia 4 de fevereiro de 2019, o treinador da seleção nacional sénior masculino, Mário Gomes, numa entrevista a um canal de televisão afirmou “o basquetebol português está melhor, mas os outros cresceram mais do que nós”.

Podiam-se colocar muitas questões, nomeadamente como se deve promover o basquetebol? para que serve o RTP? Será que regulamento beneficia o progresso dos jovens? Se não, afinal serve a quem?

Mas parece-me que a questão de partida mais interessante poderá ser: como tornar o basquetebol interessante para que os jovens desejem jogar nas equipas séniores?

António Pereira


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Monday, February 4, 2019

Basquetebol de formação em Portugal – que caminho

Têm-se disputado por todo o país as fases finais dos escalões de formação sinal de vitalidade da modalidade e das respetivas associações e que por norma são seguidas, em bom número, por pais e parentes dos participantes.

Na sequência disso tem-se assistido a uma discussão nas redes sociais e em conversas entre amigos sobre a qualidade da formação dos jovens jogadores Portugueses.
Muitos tendem a fazer paralelismos e ressalvam que no passado fazia-se isto e fazia-se aquilo, que eram melhores. Temos de aceitar e compreender que o basquetebol do presente é jogado sob os pontos de vista coletivo e individual de forma diferente, bem como a exigência física e mental são hoje parte fundamental das competências necessárias a um jogador de sucesso ou que quer competir a um determinado nível.

A velha máxima de que não se pode esperar resultados diferentes aplicando a mesma fórmulaestá hoje cada vez mais presente porque o jogo de basquetebol de hoje em comparação ao do passado só tem mesmo o nome em comum.

Sou daqueles de que não gosto de comparar o que não e comparável, mas gosto de ter referências, e a história do jogo ensina-nos e ajuda-nos a compreender o passado e a perspetivar o futuro da modalidade.

Aliás a falta de um diagnóstico correto é o maior problema do basquetebol português bem como em geral das organizações.

Se houvesse um diagnóstico bem feito, e por isso tivesse realmente objetivo ao identificar problemas e a razão deles seria muito mais fácil de implementar um plano estratégico que alterasse esse quadro e assim colocar o basquetebol no caminho em direção ao futuro.

A propósito de diversas fases finais de jovens do sector masculino, que se disputaram por todo o país tive a oportunidade de ver alguns jogos e de trocar ideias com algumas pessoas acerca dessa observação e identifiquei as seguintes situações:  

- Fraco conhecimento do jogo de basquetebol nomeadamente nos seus princípios básicos, tais como ocupação do espaço e conhecimento do jogo;
- Técnica individual quer ofensiva quer defensiva com qualidade mediana;
- Qualidade das decisões tomadas questionável, com bola e sem bola;
- Seleção de lançamentos no que diz ao timing do lançamento, zona do campo onde é efetuado, tipo de lançamento executado, partilha da bola (passe extra) para lançador melhor colocado a melhorar bastante;
- Ligação passador – recetor, nomeadamente o timing de passe/receção do base para o extremo, o que causa muitas perdas de bola. Do extremo para o poste, não deixando que o poste ganhe a posição e ao mesmo tempo optando por um tipo de passe menos efetivo (passe de duas mãos ou passe em arco por exemplo) em vez de passe picado (cruzado ou direto) com uma mão; 
- Poucos bons lançadores (talvez por não se poder defender zona);
- São poucos os bons dribladores;
- Muitos poucos sabem passar a bola, especialmente após drible;
- Ataque sistemático do cesto através da penetração pela linha final (não consigo perceber o porquê deste conceito visto que é das piores soluções ofensivas);
- Defesa ao homem como bola, nomeadamente na capacidade de parar a penetração em drible;
- Defesa do lado de ajuda é um conceito quase ausente do jogo;
- Bloqueio e ressalto defensivo praticamente inexistente;

Da análise individual posso afirmar que nos jogos observados não identificamos jogadores com um reportório individual de movimentos técnicos que hoje são necessários no basquete moderno e que deviam permitir ao jovem praticante ter uma perspetiva de sucesso no confronto com o seu adversário direto, quer no que diz respeito ao drible e criação de lançamento.

Hoje muitos colocam os olhos em Luka Doncic e o seu reportório de técnica individual ofensiva. Um outro bom exemplo é James Harden, uma máquina de fazer cestos. Aliás acerca de Harden existe hoje nos USA uma discussão que aponta para que ele seja o jogador mais ofensivo de todos os tempos passando jogadores como Wilt Chamberlain ou Michael Jordan que foram jogadores que se destacaram pela sua capacidade de marcar pontos ao longo da sua carreira.

Os jovens de hoje têm uma vantagem em relação aos jogadores do passado, visto que o acesso á internet permite-lhes o acesso fácil á informação e imagens visuais de jogadores evoluídos tecnicamente (do presente e do passado) e isso permite-lhes uma ideia de como treinar melhor, podem replicando técnicas e mesmo desenvolver a técnica individual. Este é o desafio que lhes é colocado. Ver, observar, aprender, praticar, trabalhar, trabalhar mais, trabalhar melhor se querem atingir um nível de qualidade acima da média seja ela qual for.

Na formação portuguesa será que conseguimos identificar jovens com qualidade técnica quer ofensiva e defensiva que lhe permita ter sucesso no basquetebol moderno e num patamar de excelência?



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António Pereira