Pages

Thursday, May 8, 2014

JUIZES e OFICIAIS de MESA – sobre a eleição de delegados

Aquando da elaboração do meu último texto com o título “TREINADORES - porque devem eleger os seus delegados”, ponderei escrever um texto sobre o mesmo tema e dirigido aos árbitros.

Colocada a questão a mim mesmo, achei que não o devia fazer porque se há agente desportivo no basquetebol que tem sabido ser interventivo, traduzido em três listas para delegados aquando do último sufrágio, foram os juízes e oficiais de mesa. Depois porque a arbitragem tem pautado por uma qualidade que é traduzido no numero de árbitros que intervêm nas provas europeias e que tem actuado em momentos altos dessas competições. Por fim, porque me parece que deve haver alguma independência num sector tão sensível como este e que é necessária transparência e competência na sua direcção e forma de actuar.

Por estes motivos, achei que não devia apelar a algo que sei que está a ser feito e só posso desejar que os outros agentes do basquetebol tenham uma intervenção tão efectiva como a dos juízes e oficiais de mesa bem como espero que todos os agentes envolvidos no basquetebol, merecedora do reconhecimento internacional.

Para os que quiserem consultar o texto enviado a uma lista de treinadores, o link é: http://apbasketball.blogspot.pt/2014/05/treinadores-porque-devem-eleger-os-seus.html

Despeço-me com o desejo de uma participação activa para um basquetebol renovado.
                                                                                                                   
António Pereira


Tuesday, May 6, 2014

TREINADORES – PORQUE DEVEM ELEGER OS SEUS DELEGADOS

Este é o teor de um email que fiz seguir para uma lista de email de treinadores.
Peço desculpa de não enviar a mais treinadores, mas só posso enviar aos quais tenho endereço de email. 
Agradeço que façam reencaminhamento deste conteúdo se acharem por bem. 

Conteúdo do email:

Os treinadores de basquetebol têm uma função fundamental no desenvolvimento da prática do basquetebol, o que lhes traz acarreta responsabilidades acrescidas no que diz respeito á sua envolvência com as organizações desportivas e forma de perspectivar o futuro do basquetebol.

Muitos de vocês, frutos de diversos anos de estudo e trabalho, tem colaborado incansavelmente para que os jovens pratiquem basquetebol e que se desenvolvam como atletas e homens. Ao nível sénior, os desafios são outros mas tenho a certeza de que todos querem praticar bom basquetebol e ganhar.

Consciente do contexto económico e social que o país atravessa, considero que, apesar disso há necessidade de dar um novo rumo à gestão da FPB. O desafio é o de dar um novo impulso, uma nova visão ao basquetebol.

Uma nova forma de abordar a gestão do basquetebol tem como intenção o envolver todos os responsáveis da modalidade à volta desse projecto. Todos temos de saber ao que vimos, que trilhos vamos percorrer e onde queremos chegar.

Ao se aproximar o acto eleitoral dos delegados, e tendo em consideração sobre o quanto é importante esta eleição, venho desafiar os treinadores a serem uma vez mais activos naquilo que consideram o que é melhor para o basquetebol.

Como escrevi anteriormente, não me parece correcto patrocinar qualquer delegado, mas parece-me correcto incentivar os treinadores a terem uma voz activa na assembleia delegada por forma a poderem escolher qual o melhor modelo de gestão da FPB e do basquetebol português no futuro.

A eleição dos órgãos directivos da FPB começa a desenhar-se com esta eleição de delegados e por isso a importância da eleição dos delegados.

Ciente que os treinadores sabem qual a responsabilidade deste acto, e do quanto é vital a sua participação, e ajudando-os aos mais desatentos a tirar qualquer tipo de dúvida, junto em anexo o regulamento eleitoral, convocatória para a eleição dos delegados, impresso para candidato a delegado bem como o impresso de subscrição de delegado.

Espero sinceramente, que os treinadores correspondam a este apelo e estejam disponíveis para colaborarem nas decisões que podem condicionar o futuro do basquetebol em Portugal.

António Pereira



Thursday, May 1, 2014

Um momento conturbado na NBA

Nos últimos dias, tenho seguido com muito interesse as notícias acerca das palavras que Donald Sterling proferiu numa conversa privada e que ao serem divulgadas geraram uma onda de repulsa e indignação na sociedade americana e pelo mundo fora.

Não me debruço sobre o conteúdo da conversa divulgada mas sim acerca do poder das marcas/patrocinadores/parceiros comerciais, bem como da própria NBA na defesa da imagem e de todo o aspecto comercial da competição. 

Com três patrocinadores a suspendem de imediato o seu apoio (Mercedez-Benz, CarMax e Virgin America) e outras sete que suspenderam o seu apoio de forma temporária (Diageo, Kia, State Farm, Red Bull, Sprint, Corona, Aqua Hydrate, Burger King e Commerce Horel & Casino) para além da Samsung que suspendeu momentaneamente a sua relação com a equipa mas que recuou a tempo do último jogo, foram levantadas diversas questões por pate dos diversos stakeholders à volta da imagem do basquetebol, da importância das marcas e seus apoios financeiros e repercussão na imagem destas.

A NBA ao tomar a decisão de banir para sempre bem como obrigar o proprietário dos Los Angelos Clippers a vender a sua organização, teve em conta os interesses da modalidade, da sua imagem, bem como o interesse das outras organizações desportivas, colocando-se agora em causa sobre se tem legitimidade no que diz respeito ao obrigar Donal Sterling a vender a equipa.

Este é um sinal inequívoco sobre a importância da gestão de um produto, dos seus patrocinadores e da imagem de quem organiza a competição e equipas que participam na competição.

Assim, duas lições se podem retirar desta situação criada por palavras ditas em foro privado, e tornadas públicas: defesa dos interesses do basquetebol como máxima e o poder dos marketers na defesa das suas marcas e respectivo retorno do investimento.


Esta é uma lição que não nos devemos esquecer mesmo numa competição como a portuguesa: a defesa dos supremos INTERESSES DA MODALIDADE, dos seus CLUBES e dos seus PARCEIROS COMERCIAS.